Outros elos pessoais

16 fevereiro 2011

O que espera o nosso governo para taxar fortemente a Mozal?

A BHP Billiton, sócia principal da Mozal em Moçambique, teve um lucro de 58 milhões de dólares/dia em apenas seis meses do ano passado. Aqui. Para traduzir, aqui.
Pergunta do título repetida: o que espera o nosso governo para taxar fortemente a multinacional no nosso país?

9 comentários:

  1. Uma bela PERGUNTA, anti-patriotica, para a actual direccao do partido FRELIMO...

    Uma pergunta que todos os reputados economistas locais e expatriados tem feito amiude. Uma pergunta que ate o FMI e Banco Mundial tambem fazem. E logicamente, muitos dos doadores. Uma pergunta que faz qualquer CIDADAO contribuinte, que ve a sua carteira de obrigacoes fiscais a engordar a cada minuto que passa, para compensar o que um Estado soberano cobardemente se recusa a fazer aquelas multinacionais.

    Uma pergunta que, claramente, o dr. Muconto da Autoridade Tributaria tentou responder na STV dizendo: "...doutro modo, as multinacionais nao iriam mais investir em Mocambique. Que Mocambique ira tomar posse dos seus direitos quando os contractos de concessao terminarem...". Nao foi a primeira vez que ouvimos declaracoes destas vindas do Estado mocambicano. Esse Estado que se recusa a divulgar publicamente os termos dos contractos de concessoes leoninos que tem vindo a fazer. So que, quando e a instituicao-mor de colecta de impostos em Mocambique a dize-lo publicamente, valera a pena insistir na mesma pergunta?

    Para bom entendedor meia-palavra basta. Apenas isso.

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  2. É simplesmente chocante! Não tenho mais palavras. Porque com a raiva que sinto, se elas começarem a sair o Prof. bane-me deste espaço.
    Triste mundo aquele que vamos deixar aos filhos e aos netos...

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  3. 58 milhões de dólares por dia??????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????

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  4. Não confundamos "alhos com bugalhos".
    Quem teve $59 milhões de lucro dia foi a multinacional cotada em Bolsa e não as suas participadas, entre as quais a MOZAL.

    O Governo Moçambicano só pode, deve, e decerto cobrará impostos sobre os lucros da empresa de direito moçambicano e capitais maioritariamente estrangeiros, a MOZAL.

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  5. Ninguém esta a confundir os alhos e os bugalhos do senhor anónimo. Ou melhor: vc é quem confunde esquecendo a sócia principal.

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  6. 58 million dollars/day is about 1740 million meticais/day.

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  7. Adoro os optimistas...

    Estas das cotadas em Bolsa faz-me lembrar os amargos de boca que o Governo Portugues teve quando DESCOBRIU que o aumento da carga fiscal sobre o seu sector bancario resultou numa diminuicao do volume arrecadatorio, mesmo tendo os lucros do sector aumentado a olhos vistos...

    Tudo porque, convictamente, Portugal tinha a certeza absoluta que os impostos seriam impreterivelmente cobrados. Foram-no. Mas nao encheram os cofres do Fisco. E como tal, o Estado despiu a sua pele de cordeiro, saltou ao caminho e esvaziou novamente os bolsos dos Portugueses.

    Tudo porque a Banca, que e um sector perfeitamente especializado na planificacao financeira internacional deslocalizou a maior parte dos seus activos taxaveis para fora de Portugal, nao deixando contudo de estar presente no sistema financeiro daquele pais!

    Mas e claro, que isto tudo nunca ira acontecer em Mocambique...pois, pois...

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  8. Não vale a pena entrar em diálogo com quem baseia comentários -> nas suas opiniões, naquilo que julga deveria ser <- e não nas regras de um Estado de Direito, como Moçambique.

    Os investidores nacionais e estrangeiros da MOZAL receberão dividendos, se houver lucros, proporcionalmente à sua participação no capital da sociedade de direito Moçambicano, MOZAL(e não em função do que a Holding do maior accionista ganhou ou perdeu noutras latitudes).

    Louvo a posição do Governo quando, relativamente aos Megaprojectos, diz com clareza que não há renegociação para Projectos aprovados; a acontecer seria o descrédito total do país.

    Obviamente que, para novos projectos, há que ponderar as diferentes análises e fazerem-se os reajustamentos que se mostrarem pertinentes, aprendendo com a prática.

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  9. Muito haveria que dizer sobre o que escreveu, autor anónimo. A começar, logo, pelo anonimato protector.

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