Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
08 janeiro 2011
O guarda
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Professor:ao abrigo da lei aprovada em Novembro pelo Governo Keniano , o álcool não pode ser vendido antes das 14 horas nos finais de semana e antes das 17 horas no meio de semana, enquanto os estabelecimentos que se dedicam a venda de bebidas não devem estar situados a menos de 300 metros das escolas.Foram presas centenas pessoas presas pelo consumo de alcoól nas primeiras horas da manhã e vão cumprir seis meses de prisão e pagar o equivalente a 350 dólares americanos. Os activistas contra o consumo de álcool e drogas saudaram as novas leis, mas os proprietários de bares o sector do turismo, em geral, não pouparam críticas a decisão em vigor naquele país. Isto chama-se AUTORIDADE, saber o que se quer, o vigor, rectidao de um ESTADO moderno. As barracas do museu estao ladao a lado com a Escola Josina Machel. Se para as pequenas coisas as autoridades TREMEM ao tomarem medidas como acreditar nas maiores e mais complexas?
ResponderEliminarOs clientes comem impavidos, mas aborrecidos. Porque essencialmente, nao deveriam os individuais, sobretudo os de epiderme clara, pagar a factura de uma politica social inexistente, num Estado demagogo e incompetente, quando ja o fazem regularmente com os 32% dos seus rendimentos que legam a este.
ResponderEliminarO papel do guarda neste caso, e patetico. Nem imagino o que pensa quando faz o seu servico. Sentimentos contraditorios, de quem esta na corda bamba, por um lado solidario com a atitude dos vendilhoes, e por outro obrigado a cumprir com o dever do seu patrao para nao passar para aquele lado tambem.
Se cavarmos fundo, rapidamente concluiremos que a atitude dos vendilhoes e tambem Pavloviana, no sentido da imitacao dos seus proprios lideres, que assim se comportam todos os anos junto dos doadores. As pessoas moldam-se pelo que seus lideres fazem e dizem. E em Africa, isto e duplamente verdade. Por outro lado, o que parece ser uma oportunidade justa de um pobre ganhar alguns trocados, nao passa de uma fuga ao fisco. Mais de 80% dos vendilhoes tem patrao, ou pagam uma percentagem de suas vendas a um fornecedor que normalmente e um retalhista, grossista, ou importador que declara rendimentos e apresenta resultados contabilisticos deficitarios persistentemente.
O que e ESPANTOSO e constatar que, nao obstante os prejuizos, nunca vao a falencia e nem sequer sao auditados pelo Estado.
Quem vai a um Brasil por exemplo, onde a pobreza e a rodos, nao se confronta com os camelots nas casas de pasto ou similares. Ha espaco e lugar para cada uma das coisas. Essa e que e a direccao correcta.
E nao podemos confundir isso com desigualdade social.
Não será este um outro "quadro sem imagem"? Eu acho que sim e se o Professor concordar, então é para postar no Diário de um fotógrafo.
ResponderEliminarA. Katawala