Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
13 novembro 2010
Graça, Marcelino e Rebelo: a frente crítica (15)
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.

Agora em funcao ao discurso do Amilcar Cabral, fiquei mais confuso,
ResponderEliminar1- A "frente critica tem o mesmo pensamento em relacao aos "deveres e objectivos da luta" ?
2- A frelimo actual esta actualmente a "lutar" pra os mesmos "objectivos e deveres de luta" ?
Coloco essas questoes, porque a uma determinada altura entrei conflito interno comigo mesmo, porque os "deveres e objectivos" discritos pelo Amilcar Cabral, nao sao visiveis a olho nu, e ate tem lesado a todos aqules que tem lutado pelos mesmo "deveres e objectivos", embora de formas mais democraticas que as "lutas armadas".
Agora, a que conclusao chegamos ?
Afinal esses "deveres e objectivos" sao de quem e para quem ?
Isso porque a "remoralizacao" da sociedade, passa por clarificar o pretendemos como pais e como sociedade, para depois em conformidade aos objectivos, podermos unir esforcos no "realinhamento" e construcao duma nacao mais justa e prospera .
Unir esforcos significa implicitamente maior inclusao e eliminacao total da intolerancia politica, a distribuicao de opurtunidades em funcao ao merito em todas as areas, o investimento na qualidade de educacao por forma a ter uma base solida e sustentavel de DH.
Caso contrario, os "Objectivos" jamais serao atingidos e teremos continuamente falhado os "nossos deveres", independentemente de pertencermos, ou nao, a geracao do Amilcar Cabral e outros libertadores.
Tudo é possivel quando a unidade se mantem concreta.
ResponderEliminarcom base numa realidade(prencipio) defines os propositos(atingir este e aqueles fins)por estes motivos(por isto e por isto)chama-se a isto Arquitectar, para realizar este objectivo. regra geral temos o plano A(vale a pena trabalhar por ele) que é o mais obvio e depois o plano B o do coração utopico sabemos que nunca iremos realiza-lo mas vale a pena lutar por ele, depois temos o ultimo recurso ou o desesperado(alturista) pois independentemente do que façamos o resultado sera este(vale a pena morrer por ele).
1- a carta dos direitos da criança
2- a carta dos direitos universais do Homem
3-A vida(vale a pena vive-la )
A unidade pode ser um conjunto de valores, pessoas e objectivos, por necessidades, para com ideais, nesta ou naquela realidade a verdade é sempre a verdade no concreto dos factos.
Todos os movimentos têm dois tempos o de rotura e o de consequencia.
Eu volto á minha tudo tem um prencipio.
E facil vencer uma batalha(mais vale nem começar)construir um pais é mais dificil(consequencia do mapa cor de rosa)mas realizar uma nação é muito mais dificil(á muitos poucos estados nação para as potencialidades dos nossos universos)para isso é preciso ter um Pais reconhecido internacionalmente, uma constituição que imprima uma logica sufragada por todos os constituintes, instituiçoes que observem o cumprimento dos superiores interesses dos visados, e pessoas que cumpram para com os interesses estabelecidos para com os propositos respectivos,e cumpram para com os cumpromissos estabelecidos com os organismos internacionais, nada disto interessa se os propios não cumprirem com as suas respectivas obrigaçoes, seria como teres isto tudo mas retirares a humanidade da equação. se o homem é a base de todos os estados então o prencipios desses estados são os direitos desses homens pelos valores que defendem em relação as realidades de vida que têm em conjunto, existe um valor patrimonial que é a terra e os seus valores um intlectual que é a natureza das suas personalidades em relação com o futuro da sua identidade e um emocional que é os seus direitos deveres e obrigações no tempo desta realidade e assim conseguirão como estado assumir as suas responsabilidades para com terceiros.
Eu hoje tenho um pensamento, posso idealizar tudo e mais alguma coisa, eu penso que os homens que vieram antes de mim eram mais inteligentes do que eu e que tambem tiveram os mesmos pensamentos e que os que viram depois tambem assim sera, uns movimentar-se-ão pelo amor outros pela ganancia outros por estupidez abestracta.Imaginem uma roda de amigos a falarem em 1879, um zulu, um alemão, um portugues um chines um indu um muçulmo, um ingles, um frances, um ronga a analizarem as suas realidades, e a pensarem o que seria melhor para eles deixarem aos seus filhos sabendo que não estariam (imaginem que todos eles tivessem viajado juntos e conhececem todos os mundos e a maior parte dos paises costeiros e alguns interiores e que todos soubessem uns dos outros) cá para os ajudar a construir, que arquitectura internacional e que objectivo nacional, que parcerias, como será o futuro da humanidade, como antecipar a historia, como vingar a enternidade.se consedermos a cada um de nós o previlegio de sermos nós propios e jurar-mos fedilidade a uma causa será mais facil descobrindo os futuros construir uma realidade similar, o que não faz muito sentido é lutar pela liberdade destruindo as consciencias e ignorando as consequencias .
Karim,
ResponderEliminarAmilcar Cabral era essencialmente um utopico. Foi um dos poucos que acreditou na independencia de Guine-Bissau e Cabo Verde, enquanto UNICO pais, unico povo.
Portanto, muito do que ele disse, apesar de interessante, e so para exercitar neuronios nas horas livres. Nunca teria aplicabilidade nenhuma.
De Cabral, prefiro recorda-lo como um excelente agronomo. Que o foi.
O tempo de uma vida é muito limitado para se aferir o que quer que seja, existem bens maiores eles sao cumuns á maioria das pessoas, estados e religioes, é normal que quem se movimente em função desses bens veja vingar as suas pretençoes mais tarde ou mais cedo independentemente do tempo de vida o que importa é a justiça a legetimidade e a bondade, eu vejo hoje que existem muitos Cabo Verdianos que adoram a localização geografica de onde provêm e que este pais não consegue prover a subsistencia de todos, é natural que as pessoas possam optar por se localizar nas circundancias sendo pois a Guine o primeiro assentamento obvio eu tambem penso que os cabo verdianos deveriam ter a nacionalidade Portugueses mas sei que isso retiraria dividendos aos estados(bem mas isso são outros quinhentos)á determinadas pessoas que as suas vidas estravazam o tempo fisico(tipo Che Guevara, Amilcar Cabral etc)
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