Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
21 setembro 2010
As pérolas de Anchas
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
'E o paradoxo,
ResponderEliminarSomos uma princesa a quem falta pao, e oferecem-nos perolas,
Maputo 'a Dubai e Katembe 'a Xangai,
Estamos com um crescimento "vigoroso".
Karim,
ResponderEliminarAgora comecas a perceber porque nao te dao o Predio Pott...
Ele vai desaparecer dali!
Nao Ricardo,
ResponderEliminarNao pode desaparecer, eles vao dar, hao de dar, confio,
Estao um pouco busy agora, tem business desse predio dubai, business pra construcao de ponte e predios Xangai, business de subsideos, business de crise, sao muitos business por ai,
Depois vao pensar no Pott, o Karim 'e um tipo porreiro, nao tem dinheiro so, esta pedir ha muito tempo, vao considerar, vao dar.
'E governo, nao 'e facil, se tivesse cartao de socio so partido facilitava tudo, mas Karim 'e teimoso, 'e porreiro mas 'e muito teimoso, nao quer inscrever pra membro do partido,
Custava alguma coisa increver, era so chegar e dizer, hoye hoye guebuza, e no dia seguinte entregavam-lhe, esse Karim nao quer fazer isso tambem, era so uma hossana, e vida dele resolvida.
Há dois séculos e meio os arquitectos paisagistas e amantes de "coisas de cultura" defendem teorias diversas sobre a construção deste tipo de obras em grandes cidades. Umas defendem que sim, outras que não.
ResponderEliminarUma vez que estamos a falar de Maputo, a nossa capital, penso que não vejo mal nenhum que seja erguido um prédio assim - com estas características, desde que se cumpra com as leis do património. Insisto nisso porque não sei se o país tem uma lei do património. Se calhar perguntasse o senhor Simbine.
Por exemplo, as regras internacionais do património dizem que não se pode construir um prédio destra natureza num raio de 5O metros sobre um património classificado ou protegido. Não sei se os Correios de Moçambique e a Biblioteca Nacional estão protegidos ou classificados. É muito importante saber isto. Se estiver, então a construção é ilegal, mas se não, não vejo porque impedir a sua construção.
Zicomo
Karim,
ResponderEliminarEu nao estou a brincar. O predio Pott sera derrubado. E uma questao de tempo.
E ja agora, este novo edificio sera erguido junto da estacao central dos Correios de Mocambique e ao lado da Biblioteca Nacional, que poderao tambem desaparecer. E porque?
Eu nao sou engenheiro civil, mas um edificio daquela altura, exige FUNDACOES medonhas e uma base generosa. Ora, pelos meus calculos, ela nao devera ultrapassar os 900 m2. A menos que tencionem erguer ali uma replica da Torre Juche de Pyongyang, nunca vi edificio para escritorios tao fino...
Eu usei como exemplo de comparativo o predio 33 andares (mais de 1000m2 de base, fundacoes profundas e motobombas para secar lencois freaticos subterraneos), que ao lado deste vai parecer um anao. Lembrando ainda que o terreno da zona e bastante pantanoso. Mas estamos sempre a aprender, fazendo e estudando depois as consequencias. E e bem possivel que o novo edificio seja um "movel"!
Ricardo,
ResponderEliminarEu nao entendo nada de construcao civil, gostava muito de desenho geometrico, mas construcao civil, "nieto" !
Gostei dessa do edificio "movel".
Primeiro vamos mesmo ver se ele aparece, e depois se abana, parece-me mais expeculacao politico-imobiliario.