Um trabalho de Aunício da Silva do “Canal de Moçambique: ”Marta, segundo nos contou, frequenta as ruas quatro vezes por semana, porque nos outros dias deve preparar lições e procurar descansar. Ela disse que chega a ganhar em média, durante a noite, mil e duzentos meticais e com isso consegue pagar todas as despesas possíveis. Os rendimentos da venda do seu próprio corpo chegam para Marta adquirir os meios para uso na escola, para si e para os irmãos menores que dela dependem." Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
14 junho 2010
Prostituição infantil em Nampula
Um trabalho de Aunício da Silva do “Canal de Moçambique: ”Marta, segundo nos contou, frequenta as ruas quatro vezes por semana, porque nos outros dias deve preparar lições e procurar descansar. Ela disse que chega a ganhar em média, durante a noite, mil e duzentos meticais e com isso consegue pagar todas as despesas possíveis. Os rendimentos da venda do seu próprio corpo chegam para Marta adquirir os meios para uso na escola, para si e para os irmãos menores que dela dependem." 2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Estou "maningue" preocupado mas nada que fosse novo. Em Nacala-Porto aquilo é uma fábrica de prostituição.
ResponderEliminarMedidas sejam tomadas. Para se alastrar assim, pergunto eu, quem tem a ganhar com esta maldita profissão? As prostítutas? Os promotores (quem são?).
A situação é preocupante.´
Zicomo
Por definição, o relacionamento sexual com menores constitui abuso sexual e é crime.
ResponderEliminarPor essa razão, venho-me sistematicamente opondo ao termo "prostituição infantil", que atribui a essa/e mesma/o infante o epíteto de prostituta/o, quando ela/e é, por definição, vítima de abuso.
Deste modo, gostaria de propor que este tipo de casos fosse sempre referido por "Abuso Sexual de Menores", e não por "Prostituição Infantil".
Obadias