A vida é afinal uma real física do não equilíbrio, uma bifurcação sempre possível nas rotas, como defendeu o bom do Prigogine. Nas rotas e, acrescento eu, nas opiniões. Isto a propósito de o nosso ministro dos Negócios Estrangeiros, Oldemiro Balói, surgir na Lusa afirmando que a inauguração da Praça André Mastangaíssa na Beira é um sinal de democracia, enquanto o porta-voz da Frelimo em Sofala, Zandamela Juga, considerou a edificação da estátua "um acto ilegal" e ferido de "incompetência" (obrigado ao leitor Maximianio por ter deixado a referência da notícia no mural de recados situado no lado direito deste diário).Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
22 outubro 2008
Praça Matsangaíssa: bifurcação, Balói e Juga
A vida é afinal uma real física do não equilíbrio, uma bifurcação sempre possível nas rotas, como defendeu o bom do Prigogine. Nas rotas e, acrescento eu, nas opiniões. Isto a propósito de o nosso ministro dos Negócios Estrangeiros, Oldemiro Balói, surgir na Lusa afirmando que a inauguração da Praça André Mastangaíssa na Beira é um sinal de democracia, enquanto o porta-voz da Frelimo em Sofala, Zandamela Juga, considerou a edificação da estátua "um acto ilegal" e ferido de "incompetência" (obrigado ao leitor Maximianio por ter deixado a referência da notícia no mural de recados situado no lado direito deste diário).3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Afinal...em que ficamos? Vejam se, se entendem de uma vez por todas!!!!!
ResponderEliminarProgogine, Prigogine...
ResponderEliminarUm muana Sena, muana que nem eu, na altura, conversávamos acerca de uma situação idêntica, lá pelas terras do Muene Cazonda, do Luabo.
ResponderEliminarEntão, ele me falou:
- Está a ver aquele ali? Voa, mas não é passarinho (umbhalane, que nem eu).
- Mas como é isso, lhe perguntei!
- Eh, pá, não vês o morcego. Voa, mas não é passarinho.
Muana Sena tinha filosofia, sabia das coisas.
Realmente, nem tudo o que parece,
É!