A segunda volta da eleição presidencial no Zimbabwe levou-me a interrogar-me sobre a natureza do golpe de Estado. E ao fazer isso interroguei-me e interrogo-me, também, sobre a modernidade do cenário político africano.Portanto, um golpe de Estado tem, na sua morfologia geral, dois aspectos clássicos: (1) é um acto violento de natureza castrense e (2) é um acto executado de fora (por um grupo grupo rebelde) para dentro (contra o grupo gestor do Estado). Portanto, num golpe de Estado a figura subversiva reside no grupo que exteriormente põe em causa o poder central constituído.
Mas pode um golpe de Estado ser efectuado por quem já está no poder, por quem o controla? Ser efectuado de dentro para fora? Estar contra a lei parecendo estar dentro dela?
Acho muito correcto esta análise. Só falta saber o que pensa Presidente Guebuza.
ResponderEliminarSem dúvida.
ResponderEliminarSeja como for chamei à postura como a de Mugabe como Golpe de Estado porque afinal é um método de tomar à forca o poder que já nao tem. Comecei do Babangida e estou no Ratsiraka, passarei pelo Kibaki e pararei no Mugabe... Será o fim?
ResponderEliminarConcordo plenamente com Noé Nhantumbo.
Isso, prossigamos a reflexão!
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