Segundo o ABC News, os votos vão ser recontados em 23 assembleias das eleições de 29 de Março no Zimbábuè, incluindo os parlamentares. Se quer ler em português, use este tradutor.Entretanto, o jornal pró-governamental The Herald não tem ainda afixada a edição online de hoje para confirmação.
professor! uma atitute triste. realpolitik em africa nao deixa duvidas para um futuro triste deste continente. e quando temos gente fazedor de opiniao e com "capital" para circular nos corredores do " poder" ,como o artigo do gustave mavie sobre o mugabe, entao sou obrigado a pensar na fina linha que separa a nossa percepcao da africa como berco da humanidade e ou africa como berco de mau "aprendiz". com pneu e petroleo incendiamos outro humano no linchamento no protesto grotesco contra a nossa ideia de "fazedores" de civilizacao, ha gente que com um pouco de ironia e criatividade historica, em homenagem a uma memoria curta, pode incendiar um pais. triste.
ResponderEliminarOs caminhos trilhados pelos actores políticos não são, regra geral, aqueles que nós gostaríamos que eles trilhassem.
ResponderEliminarZimbabué/Eleições: Tribunal proíbe recontagem de votos
ResponderEliminarO tribunal Superior de Harare proibiu este domingo a Comissão Eleitoral do Zimbabué (ZEC) de proceder à recontagem de quaisquer votos das legislativas do passado dia 29 de Março, por não terem sido ainda divulgados os resultados das presidenciais.
O acórdão do tribunal surgiu na sequência de uma petição do Movimento pela Mudança Democrática (MDC), que contestava a decisão anunciada pela comissão eleitoral de proceder à recontagem de votos de 23 das 210 circunscrições das legislativas (ganhas pelo MDC) e também das presidenciais, cujos resultados não foram ainda anunciados.
Selby Hwacha, um dos advogados do MDC, disse, em Harare, que o juiz considerou «não apenas ilegal, como totalmente desprovida de razão, uma recontagem feita antes de os resultados das presidenciais serem anunciados», acrescentando que a lei prevê que um candidato possa exigir uma recontagem de votos num prazo máximo de 48 horas, após a divulgação dos resultados.
As legislativas (que retiraram a maioria à Zanu-PF de Robert Mugabe pela primeira vez em 28 anos) foram anunciadas há mais de uma semana e as presidenciais continuam envoltas em mistério, com a ZEC a adiar sistematicamente os resultados da contagem desde 29 de Março e vários governos de África e do mundo a apelaram a um desfecho do acto eleitoral.
A própria oposição (MDC) avançou para a justiça com um pedido de que os tribunais forcem a comissão eleitoral a revelar sem mais demoras os resultados das presidenciais. O tribunal de Harare anunciou que divulgará amanhã o seu acórdão neste segundo processo.
O MDC já afirmou que não aceitará qualquer recontagem de votos, insistindo que venceu as legislativas por margem confortável, conforme os resultados divulgados, e garante também que o seu candidato, Morgan Tsvangirai, venceu por mais de 50 por cento as presidenciais.
«Não aceitaremos qualquer recontagem porque isso para nós seria o mesmo que aceitar resultados viciados. A ZEC (comissão eleitoral) está em poder das urnas de voto há 2 semanas e sabe Deus o que eles fizeram aos boletins de voto. Podem muito bem ter enfiado nas urnas os seus votos», afirmou o porta-voz do movimento de Morgan Tsvangirai, Nelson Chamisa.
Depois de perder as eleições legislativas a Zanu-PF de Mugabe tem acusado a oposição de ter subornado agentes eleitorais e eleitores para inflacionar os seus resultados. No entanto, observadores das eleições zimbabueanas mostram-se convencidos de que o historial dos actos eleitorais no país aponta para fraudes cometidas pelo governo e pela Zanu-PF e não da oposição.
Reunidos sábado numa cimeira extraordinária em Lusaca, os dirigentes da África Austral apelaram à comissão eleitoral do Zimbabué para que seja «mais diligente» na publicação dos resultados.
Entretanto, o ministro da Informação zimbabueano, Sikhanyiso Ndolovu, garantiu hoje que o exército não intervirá contra a população e que «os soldados estão nos seus quartéis» porque o clima no país permanece «calmo».
«O exército não lutará contra os zimbabueanos porque existe para os defender», afirmou o ministro, citado hoje pelo Sunday Mail.
«Mas combaterá qualquer tentativa de fazer inverter os sucessos da nossa independência, embora não creia que isso possa vir a ocorrer», acrescentou o ministro.
O líder da oposição, Morgan Tsvangirai, acusa o presidente Robert Mugabe de estar a preparar «um golpe de Estado militar», ao estacionar tropas em todo o país para «intimidar a população» antes de uma eventual segunda volta da eleição presidencial.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=327832
ZIMBABUÉ
ResponderEliminarTribunal proíbe recontagem de votos
O Tribunal Superior de Harare proibiu, este domingo, a Comissão Eleitoral do Zimbabué de proceder à recontagem de quaisquer votos das legislativas do passado dia 29 de Março, alegando que não foram ainda divulgados os resultados das Presidenciais.
( 16:07 / 13 de Abril 08 )
O acórdão do tribunal surgiu na sequência de uma petição do Movimento pela Mudança Democrática (MDC), que contestava a decisão anunciada pela comissão eleitoral de proceder à recontagem de votos de 23 das 210 circunscrições das legislativas (ganhas pelo MDC) e também das presidenciais, cujos resultados não foram ainda anunciados.
Selby Hwacha, um dos advogados do MDC, revelou que o juiz considerou «não apenas ilegal, como totalmente desprovida de razão uma recontagem feita antes de os resultados das presidenciais serem anunciados».
As legislativas (que retiraram a maioria à Zanu-PF de Robert Mugabe pela primeira vez em 28 anos) foram anunciadas há mais de uma semana e as presidenciais continuam envoltas em mistério, com a ZEC a adiar sistematicamente os resultados da contagem desde 29 de Março e vários governos de África e do mundo a apelaram a um desfecho do acto eleitoral.
A própria oposição (MDC) avançou para a justiça com um pedido de que os tribunais forcem a comissão eleitoral a revelar sem mais demoras os resultados das presidenciais. O tribunal de Harare anunciou que divulgará amanhã o seu acórdão neste segundo processo.
O MDC já afirmou que não aceitará qualquer recontagem de votos, insistindo que venceu as legislativas por margem confortável, conforme os resultados divulgados, e garante também que o seu candidato, Morgan Tsvangirai, venceu por mais de 50 por cento as presidenciais.
http://tsf.sapo.pt/online/internacional/interior.asp?id_artigo=TSF190722
Obrigado pela informação!!!!
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