
Entretanto, o jornal pró-governamental The Herald não tem ainda afixada a edição online de hoje para confirmação.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
professor! uma atitute triste. realpolitik em africa nao deixa duvidas para um futuro triste deste continente. e quando temos gente fazedor de opiniao e com "capital" para circular nos corredores do " poder" ,como o artigo do gustave mavie sobre o mugabe, entao sou obrigado a pensar na fina linha que separa a nossa percepcao da africa como berco da humanidade e ou africa como berco de mau "aprendiz". com pneu e petroleo incendiamos outro humano no linchamento no protesto grotesco contra a nossa ideia de "fazedores" de civilizacao, ha gente que com um pouco de ironia e criatividade historica, em homenagem a uma memoria curta, pode incendiar um pais. triste.
ResponderEliminarOs caminhos trilhados pelos actores políticos não são, regra geral, aqueles que nós gostaríamos que eles trilhassem.
ResponderEliminarZimbabué/Eleições: Tribunal proíbe recontagem de votos
ResponderEliminarO tribunal Superior de Harare proibiu este domingo a Comissão Eleitoral do Zimbabué (ZEC) de proceder à recontagem de quaisquer votos das legislativas do passado dia 29 de Março, por não terem sido ainda divulgados os resultados das presidenciais.
O acórdão do tribunal surgiu na sequência de uma petição do Movimento pela Mudança Democrática (MDC), que contestava a decisão anunciada pela comissão eleitoral de proceder à recontagem de votos de 23 das 210 circunscrições das legislativas (ganhas pelo MDC) e também das presidenciais, cujos resultados não foram ainda anunciados.
Selby Hwacha, um dos advogados do MDC, disse, em Harare, que o juiz considerou «não apenas ilegal, como totalmente desprovida de razão, uma recontagem feita antes de os resultados das presidenciais serem anunciados», acrescentando que a lei prevê que um candidato possa exigir uma recontagem de votos num prazo máximo de 48 horas, após a divulgação dos resultados.
As legislativas (que retiraram a maioria à Zanu-PF de Robert Mugabe pela primeira vez em 28 anos) foram anunciadas há mais de uma semana e as presidenciais continuam envoltas em mistério, com a ZEC a adiar sistematicamente os resultados da contagem desde 29 de Março e vários governos de África e do mundo a apelaram a um desfecho do acto eleitoral.
A própria oposição (MDC) avançou para a justiça com um pedido de que os tribunais forcem a comissão eleitoral a revelar sem mais demoras os resultados das presidenciais. O tribunal de Harare anunciou que divulgará amanhã o seu acórdão neste segundo processo.
O MDC já afirmou que não aceitará qualquer recontagem de votos, insistindo que venceu as legislativas por margem confortável, conforme os resultados divulgados, e garante também que o seu candidato, Morgan Tsvangirai, venceu por mais de 50 por cento as presidenciais.
«Não aceitaremos qualquer recontagem porque isso para nós seria o mesmo que aceitar resultados viciados. A ZEC (comissão eleitoral) está em poder das urnas de voto há 2 semanas e sabe Deus o que eles fizeram aos boletins de voto. Podem muito bem ter enfiado nas urnas os seus votos», afirmou o porta-voz do movimento de Morgan Tsvangirai, Nelson Chamisa.
Depois de perder as eleições legislativas a Zanu-PF de Mugabe tem acusado a oposição de ter subornado agentes eleitorais e eleitores para inflacionar os seus resultados. No entanto, observadores das eleições zimbabueanas mostram-se convencidos de que o historial dos actos eleitorais no país aponta para fraudes cometidas pelo governo e pela Zanu-PF e não da oposição.
Reunidos sábado numa cimeira extraordinária em Lusaca, os dirigentes da África Austral apelaram à comissão eleitoral do Zimbabué para que seja «mais diligente» na publicação dos resultados.
Entretanto, o ministro da Informação zimbabueano, Sikhanyiso Ndolovu, garantiu hoje que o exército não intervirá contra a população e que «os soldados estão nos seus quartéis» porque o clima no país permanece «calmo».
«O exército não lutará contra os zimbabueanos porque existe para os defender», afirmou o ministro, citado hoje pelo Sunday Mail.
«Mas combaterá qualquer tentativa de fazer inverter os sucessos da nossa independência, embora não creia que isso possa vir a ocorrer», acrescentou o ministro.
O líder da oposição, Morgan Tsvangirai, acusa o presidente Robert Mugabe de estar a preparar «um golpe de Estado militar», ao estacionar tropas em todo o país para «intimidar a população» antes de uma eventual segunda volta da eleição presidencial.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=327832
ZIMBABUÉ
ResponderEliminarTribunal proíbe recontagem de votos
O Tribunal Superior de Harare proibiu, este domingo, a Comissão Eleitoral do Zimbabué de proceder à recontagem de quaisquer votos das legislativas do passado dia 29 de Março, alegando que não foram ainda divulgados os resultados das Presidenciais.
( 16:07 / 13 de Abril 08 )
O acórdão do tribunal surgiu na sequência de uma petição do Movimento pela Mudança Democrática (MDC), que contestava a decisão anunciada pela comissão eleitoral de proceder à recontagem de votos de 23 das 210 circunscrições das legislativas (ganhas pelo MDC) e também das presidenciais, cujos resultados não foram ainda anunciados.
Selby Hwacha, um dos advogados do MDC, revelou que o juiz considerou «não apenas ilegal, como totalmente desprovida de razão uma recontagem feita antes de os resultados das presidenciais serem anunciados».
As legislativas (que retiraram a maioria à Zanu-PF de Robert Mugabe pela primeira vez em 28 anos) foram anunciadas há mais de uma semana e as presidenciais continuam envoltas em mistério, com a ZEC a adiar sistematicamente os resultados da contagem desde 29 de Março e vários governos de África e do mundo a apelaram a um desfecho do acto eleitoral.
A própria oposição (MDC) avançou para a justiça com um pedido de que os tribunais forcem a comissão eleitoral a revelar sem mais demoras os resultados das presidenciais. O tribunal de Harare anunciou que divulgará amanhã o seu acórdão neste segundo processo.
O MDC já afirmou que não aceitará qualquer recontagem de votos, insistindo que venceu as legislativas por margem confortável, conforme os resultados divulgados, e garante também que o seu candidato, Morgan Tsvangirai, venceu por mais de 50 por cento as presidenciais.
http://tsf.sapo.pt/online/internacional/interior.asp?id_artigo=TSF190722
Obrigado pela informação!!!!
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