Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
13 abril 2008
Ângulos de visão
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Curiosamente, o "The Zimbabwean" desta semana avança pelo caminho das lógicas grupais, que poderíamos mesmo considerar de classe.
ResponderEliminarCentra-se numa facção específica da nomenklatura, as altas patentes militares, que apresenta (em sintonia com um link que aqui colocou há uns tempos) como riquíssima, corrupta e a principal força que se opõe ao abandono do poder.
Vai mais longe, e por isso é que corri a comprar o jornal, julgando pelo título ("Military junta takes over") que tinha havido um golpe de estado.
Diz o jornal que desde dia 30 o poder de facto é ocupado colegialmente por Mugabe e pelo Estado-Maior (Joint Operations Command), que terá assumido paret dos poderes presidenciais com base em artigos constitucionais, mas sem a declaração de estado de emergência que o justificaria.
Seriam esses generais do JOC que estariam a controlar e pressionar a comissão de eleições e os tribunais - podendo até questionar-nos se não teria partido deles a estranha ausência de Mugabe na reunião de emergência da UA. Entretanto, essa situação teria recebido o acordo do politburo da ZANU(PF) na semana passada.
A coisa faz todo o sentido mas, como ainda não a vi referida noutras fontes, pergunto: já alguém viu esta informação noutros lados?
Muito obrigado pela informação, vou tb estudar o tema do "The Zimbabwean".
ResponderEliminarThe comment by Paulo Granjo is very thoughtful indeed. I tend to agree with him.
ResponderEliminarIt is possible that Robert Mugabe is now a "prisoner" of the military triumvirate: General Constantine Chiwenga, National Police Commissioner Augustine Chihuri and Air Marshal Perence Shiri.
I do not wish to be facetious.
ResponderEliminarBut, I would like to add one more name to the list of the top Zimbabwe's rainmakers: Jocelyn Chiwenga, the wife of General Chiwenga.