Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
13 janeiro 2008
De 128 apenas 40 distritos têm tribunais em Moçambique
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
e mais esta. e cria-se um forum de luta contra a corrupcao e mais outros ministerios, e os mocambicanos nao tem acesso a aquilo que os faz constitucionalmente cidadaos de um estado de direito.
ResponderEliminarEscrevei algo daqui a um pouco, Jorge.
ResponderEliminarUm tribunal judicial é, formalmente, importante. Mas em cada zona, como sabe, funcionam outras instâncias de resolução de conflitos: o tribunal comunitário (quando existe, claro), os GDs (hoje em franco declínio), os regulados (sempre com muita gente), as igrejas (uma vez, em Inhambane, soube de uma área onde operavam 30 instâncias de resolução de conflitos da Igreja Católica), etc. Isto, sem falar nas famílias.
ResponderEliminarsim professor, o artigo 4 da constituicao da repubblica reconhece varias formas e sistemas (normativos) de resolucao de conflitos. isso quando essas formas e sistemas nao violam os valores e principios fundamentais preconizados na constituicao.
ResponderEliminara existencia destas formas de resolucao de conflictos nao deve substituir os tribunais judiciais.
o que tenho assistido em alguns casos nos distritos, algumas resolucoes provenientes destes sistemas normativos de resolucao de conflicto, violam alguns principios preconizados na constituicao: a aceitacao da volencia domestica como uma manifestacao cultural de impor "regras" no lar, conflitos relacionados com a heranca envolvendo uso e aproveitamento de terra,etc.
estes sistemas normativos funcionam em muitos casos, mas tem pouca influencia na resolucao de conflitos de indole laboral, criminal, ou conflitos de resultantes de mecanismos burocraticos envolvendo o cidadao e instituicoes publicas ou empresariais.
Sim...E há um outro fenómeno que tive a ocasião de estudar: a luta pela captação dos réditos, dos montantes cobrados pela gestão e resolução dos litígios. Talvez um dia eu escreva sobre isso.
ResponderEliminar