12 janeiro 2007

Ainda a propósito da casa de 325 mil dólares do secretário permanente de Sofala

A propósito ainda da casa de 325 mil dólares para o secretário permanente de Sofala, o "Savana" de hoje tem o editorial que se segue com o título "O despesismo e as sementes da revolução" (p. 6). Clique na imagem para a ampliar.

4 comentários:

Carlos Serra disse...

Xamuali Esfinge, dessa maneira acumula problemas: invoca um salvador de última hora e isso não iria resolver problemas estruturais. Precisamos de uma revolução estrutural (que expressão!).

Anónimo disse...

Prof Carlos Serra

Algo que a alguns de nós dá dores de cabeça é se os nossos governantes e políticos sabem do valor de certos montantes de dinheiros se bem usados e ao bem comum. Se soubessem, continuariamos com a pobreza como ela é até hoje? Estou imaginando ainda sobre este valor parcial (USD 325 mil, mais aluguer duma casa a 47,7 MTn/mês) em que poderia sido mais útil. É parcial porque todos os custos da nova figura de secretário permanente näo estão aqui inclusos. Tenho um exemplo e o Prof Serra se interessar envio-o algumas fotos.

De facto, tenho um amigo que vive na Espanha e que com apoio da Universidade de Alicante onde ele estudou arquitectura, construiu uma escola com 5 salas de aulas, secretaria, gabinete do director e uma sala de professores em Gaza com um valor de cerca de 76 000 euros...

António

Carlos Serra disse...

Em Gaza! Muito belo!

Anónimo disse...

O Sr. Máquina é uma máquina pesada que precisa de um orçamento de cerca de 7 biliões de MTN para funcionar. Quer um tratamento de um Ditrito. Recordem-se que cada distrito recebeu, ano passado, 7 biliões de MTN. Em Sofala, no lugar de criar um secretariado permanente, criou-se um distrito chamado Máquina. O governo anunciou que este ano os distritos vão receber em função do seu desempenho. Qual foi o desempenho do Distrito de Máquina! Auditoria já! Um emprego para sociólogos consultauditoresmaníacos! A vantagem é que o Distrito de Máquina é o menos extenso do país! Apenas uma casa, o resto é burocracia.