03 julho 2017

A síndrome do mylove [8]

Entre escárnio e resignação, passantes largam frases compensatórias: "Ali vão os bois! (em Xangaan: A ti homo!)". Há quem acrescente: "Para o matadouro! (A thomo tiya kudlayiwene)"
Número anterior aqui, número inaugural aqui. Escrevi no número anterior que o acesso à carroçaria não é por regra feito com um escadote, é à força de braço; não há cadeiras, não há protecção contra o vento e o pó, não há alpendre, tudo isso se passa em ourloves circulando frequentemente em más condições mecânicas. Podemos, então, dizer que os ourloves - mera versão para pior dos chapas - cumprem uma função social, fornecendo bem-estar e segurança aos passageiros? A resposta é absolutamente negativa. [foto reproduzida daqui]

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