02 junho 2016

Guerra e hermenêutica das valas comuns em Moçambique

3 comentários:

Sir Baba Sharubu disse...

O que é vala comum ?

The Archaeology of Contemporary Mass Graves

http://www.jstor.org/stable/25616893?seq=1#page_scan_tab_contents

ricardo disse...

O que é Terrorismo de Estado?

Um livro a ser lido por académicos e por leigos:

http://libgen.io/ads.php?md5=B26EF18CB614A3ED36C3907F4BD92DDC

nachingweya disse...

O conflito político militarizado entre o partido governo-frelimo e o partido renamo é a confirmação de uma absoluta ausência de um Estado moçambicano. Porque um Estado é uma estrutura social concebida para definir e defender regras de convivência dos habitantes que o constituem, não para combater quem pense diferente em relação a quem está no governo. Essas regras de convivência devem ser inclusivas e devem ser mais duradoiras do qualquer pessoa, família, gang, partido ou governo.
Um Estado não combate o seu povo, no seu todo ou em parte. Um Estado protege e motiva o seu povo a unir-se em sua defesa. É isso que rezam os hinos nacionais da generalidade das nações.
Na história de muitos países acontece por vezes serem governados por gângsters por lapsos de tempo que variam em termos de duração. Enquanto duram usurpam o Estado, são como lepra.
NB: sobre a vala comum há a lamentar que o argumento dos defensores da sua inexistência baseia-se na exatidão do número 120 é a não localização de um buraco donde estes 120 moçambicanos possam ser exumados e fotografados para os jornais. Se alguém diz que encontrou 15 corpos humanos, repito, humanos, logo vem um governante dizer que não são 15, qual quê!, são apenas 11 ( vice ministro da justiça para o telejornal). Como se 11 moçambicanos mortos e espalhados à beira do caminho não fosse notícia que mereça o alvoroço de sejam quem for. Todos querem ver uma tumba e auditar o seu conteúdo!
Com mentes assim tão esquivos à verdade, temo que deve haver muito mais do 120 corpos para quem ninguém cavou um buraco individual ou colectivo.Muito mais.