15 maio 2015

EMOCHIM e Dhlakama

Terminou hoje o mandato da Equipa de Observação da Cessação das Hostilidades Militares (EMOCHM), após 195 dias de trabalho sem trabalho. O representante da Renamo nas negociações com o Estado, Saimone Macuiane, bem quis prolongar esse trabalho sem trabalho por mais 120 dias, mas José Pacheco, chefe da delegação estatal, afirmou, segundo a "Lusa", que "Trouxemos pessoas sentadas e a dormir nos hotéis, isso tem custos elevados [...]". Tudo isso significa que a Renamo mantém activo o seu exército privado. Aqui. Neste interim, o Sr. Afonso Dhlakama, presidente da Renamo, ansioso pela gestão do que chama autarquias provinciais, tem uma linguagem singular, fazendo fé na "Lusa": "Tenho dito não, não à população. Não fechar estradas, não correr com o governador, não correr com o administrador, mas até quando?". Aqui. Por outras palavras: o general de quatro estrelas - Dhlakama orgulha-se de o ser - diz com a negativa o que os signos moderados gostam de esconder com a afirmativa.
Adenda às 19:48: enquanto isso e segundo a "Rádio Moçambique" no jornal das 19:30, o presidente da República, Eng.º Filipe Niusi, reuniu-se hoje na cidade da Beira com o presidente do partido "Movimento Democrático de Moçambique", Eng.º Daviz Simango.

3 comentários:

Sir Baba Sharubu disse...

O pai Afonso tem a capacidade para produzir politicos moçambicanos competentes e responsaveis ?

Sir Baba Sharubu disse...

José Pacheco, chefe da delegação estatal, afirmou, segundo a "Lusa", que "Trouxemos pessoas sentadas e a dormir nos hotéis, isso tem custos elevados"

Os contribuintes moçambicanos é que gostariam ter uma ideia desses "custos elevados". Sim, porque são eles que os vão ter que pagar.

Sir Baba Sharubu disse...

"Por outras palavras: o general de quatro estrelas - Dhlakama orgulha-se de o ser."

No video game Rome Total War(RTW) ja ha generais com dez estrelas.

Porque é que o pai Afonso ainda so tem quatro estrelas ?