30 julho 2012

Moçambique 199 de 30/07/2012

4 comentários:

Salvador Langa disse...

É só fazer uma ronda pela cidade de Maputo e contar os stands de viaturas japonesas em segunda mão.

nachingweya disse...

O Banco Mundial admite ter induzido em erro o seu Mutuário CFM. o que acontece depois disso? Nada mesmo?

Em relação aos carros japoneses a coisa começa com a importação de roupa usada ... Os carros são xicalamidade motorizada.

Anónimo disse...

O pior é que a cidade já esta cheia de lixo motorizado estacionado em muitas ruas da cidade. Como resolver depois este problema?

ricardo disse...

Resolucao:

1- Transportes Publicos eficientes <- multimodal;

2- Resolver a inequacao ( 10% pop. urbana - 1975 <- > 33% - 2012) com incentivos tangiveis aos cidadaos;

3- Aumentar a mobilidade de pessoas e bens pelo pais, no sentido norte-sul, sobretudo no ambito terrestre.

Sao 3 simples medidas de planificacao espacial e demografica, mas que funcionarao como catalizador de muitas outras dinamicas. Nomeadamente, a socio-economica...

Porque 80% dos que se concentram nas urbes, nao o fazem por prazer. Fazem-no, porque la e onde obtem o seu ganha-pao para sobreviver.

Porque em Mocambique, a pobreza nao e absoluta. E relativa. Ela varia no tempo e no espaco. No meio do suburbio mais andranjoso pode-se erguer a mais sumptuosa das mansoes. E no interior da mais bela mansao, pode viver o mais devedor do erario publico de Mocambique. Em suma, uns, sao visivelmente pobres porque mostram TUDO o que tem. Outros, sao invisilmente pobres, porque nos mostram o que NAO TEM. Cidadaos que vivam e crescam do seu proprio rendimento, serao muito poucos em Mocambique. Por que, culturalmente, certos povos, sao propensos a viverem somente com o horizonte familiar como referencia? Ja vi isto em Portugal. E agora em Mocambique.

E confesso que e algo que me fascina...