12 dezembro 2011

No "macauhub"

3 comentários:

Salvador Langa disse...

Para que servem aqueles quadros despejados às centenas no mercado pelas universidades e institutos superiores?

ricardo disse...

Esta e a outra face da moeda que o nosso (pobre) Ensino e...

Fico a imaginar que, se calhar, ate ja nao seria nada mau para nos e os investidores, se ao menos pudessemos la colocar os colarinhos azuis qualificados e deixar os 10% para os colarinhos brancos estrangeiros qualificados. E o minimo, tendo em conta que a nossa margem negocial (participacao accionista) nao e tao grande quanto se pensa que e.

Por outro lado, verifico que a procura incide em profissoes de engenharia e ciencias aplicadas. Infelizmente, este e um problema cronico cuja resolucao so depende de nos. Quando escrevi aqui: http://livrepensadormoz.blogspot.com/2011/11/ensino-formatado.html
referia-me a isso. Com efeito, nao e de hoje, que neste pais os DOADORES apenas distribuem bolsas para areas de administracao publica, ciencias sociais e juridicas e muitissimo raramente para ares de engenharia e ciencias aplicadas. Idem para o financiamento de cursos medios, politecnicos e superiores naquelas. O que tenho visto e investimento privado (nacional ou em joint-venture) ou do proprio Estado, que devido aos custos relativos dos mesmos, tende a nao privilegiar tambem esta area do saber. Mas poderia atenua-los, se seguisse o exemplo Sul-africano ou zimbabweano. E nao e por amnesia ou distraccao que nunca o fizeram...

Mas ja houve alguem que se REVOLTASSE contra esta dicotomia? Nao, porque consultorias nas ONGs cujo foco e essencialmente o social, politico e reforma do sector publico eram mercado suficiente para absorver os milhares de doutores a quem o cavalheiro que me antecedeu se referiu. Acontece que a torneira fechou para se amealhar no terreno. Agora, so quem tem unhas e que toca a guitarra!

TaCuba disse...

Problema sério este.