04 setembro 2011

"À hora do fecho"/"Savana"/02-09-2011

Na última página do semanário "Savana" existe sempre uma coluna de saudável ironia que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Deliciem-se com "A hora do fecho" desta semana, da qual ofereço, desde já, um aperitivo:
* Por isso mesmo, mais um banco apareceu na praça com a mola de um corticeiro tuga e várias figuras da nomenklatura ligada ao cachimbo. O filho do chefe, que teve casório de arromba lá para os lados da Matola, também quer dar a cara pela nova instituição.

4 comentários:

Muna disse...

"Venha a nós o vosso reino". Nunca é o contrário.

Depois alguns questionam-me, relutantes, afinal porquê o Muna gosta tanto da ditadura e dos ditadores? Alguns exemplos:

1. Kamuzu Banda morreu pobre e fez desenvolver o Malawi, deu comida e igualdade nos direitos ao povo malawiano;

2. Salazar também morreu pobre, apesar de tudo, foi um homem honesto e coerente. Portugal com ele andou para a frente;

3. Samora idem, foi um paladino que defendeu até à morte a pátria e o povo Moçambicano. Não se envolveu em negociatas, não se prostituiu, morreu coerente;

4. Mugabe também morrerá pobre, fiel às suas causas. É um homem que virou diabo a partir do dia que desfez o casamento com os "indomáveis";

5. Mas também há excepção, Dos Santos, Mobutu... Como há em todos sistemas.

E os democráticas??? Cada um faça a sua análise. Em menos de 50 anos da gesta democrata mundial o mundo já foi destruído 10 vezes mais.

Zicomo

Salvador Langa disse...

Bancos rendem mesmo para a nomemklatura.

Anónimo disse...

http://aeiou.expresso.pt/banco-unico-e-para-ricos-para-ja-video-e-fotogaleria=f671306#ixzz1WyR4dIRm

> Banco Único é para ricos, para já!
Banco de Américo Amorim em Moçambique foi inaugurado oficialmente esta semana.

Balcões são inspirados em ambiente de hotéis. Faça aqui uma visita guiada.
Catarina Nunes (www.expresso.pt)
12:43 Sábado, 3 de setembro de 2011

Cafés, chocolates e música ambiente recebem no Banco Único quem tiver para abrir uma conta um mínimo de 30 mil meticais, se for um cliente particular, ou de 50 mil meticais caso se trate de uma empresa. Montantes equivalentes a um intervalo entre 800 e 1300 euros e que deixam de fora a esmagadora maioria da população de Moçambique, onde o salário mínimo na função pública (o maior empregador do país) é de 2380 meticais (61 euros).
Em vez de um banco para ricos, João Figueiredo prefere caracterizar o Único como uma instituição que arranca vocacionada para quem valoriza o conforto e o serviço. O banco a que preside, porém, não quer ficar por aqui. "Estamos em construção e seremos um banco universal de retalho.
Começámos por este segmento de mercado, mas vamos abranger outras áreas de negócio", garante João Figueiredo. A marca que adotou as cores verde e beringela foi criada pela agência Brandia.
João Figueiredo, presidente do Único, mostra ambiente e serviços do banco de Américo Amorim em Moçambique, inaugurado esta semana:
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ricardo disse...

Banco de ricos, para ricos...

Nada de anormal. Nunca ouviram falar da Casa Rotschild? Tem ate uma filial em Portugal. E nunca esteve mal de financas. Quando a crise financeira se apodera do sistema imperialista, a classe alta tende a fragmentar-se, para assim melhor resistir as ondas de choque. No nosso caso, para proteger os activos da nomenklatura, enquanto os BIM e os BCI abanam que nem caninhas verdes, cada vez que na Metrople, Passos Coelho se desentende com a Oposicao. Posso ate imaginar a commodity de eleicao do novo banco: OURO DA GORONGOSA!

Esperem e verao...