11 abril 2009

Apenas 350 mil alunos com mobiliário escolar


Apenas 350 mil alunos (cerca de 6%, C.S.) estudam com mobiliário escolar nas salas de aula de um universo de cerca de seis milhões das escolas públicas de Moçambique - revelou o director de construções e equipamento no Ministério de Educação e Cultura, Carlos Chissano. Em cada ano cresce a população escolar e por isso é difícil adquirir equipamento escolar - disse o director, que afirmou serem necessários pelo menos 15 anos para resolver o problema desse equipamento. O director não estimou a população escolar em 2024. Imagem reproduzida desta postagem aqui.

6 comentários:

Anónimo disse...

Professor,

Sao os resultados da doacoes dos doadores:

i) era necessario mostrar as estatisticas do Modelo DIOGO AIRES, de modo que os doadores curruptos assim como os receptores de doacoes curruptos tambem, pudessem justificar o Investimento na Origem!

ii) construiram escolas, e os satelites veem escola (construcao fisica)! e comeram o resto do dinheiro! ficamos com escolas carecas! sem poder se sentar!

iii) perguntem ao AIRES ALY, Onde estao as carteiras? se voce MINISTRO recebeu dinheiro para tal!!!

Agora vamos inaugurar a PONTE DA UNIDADE NACIONAL , vejam meu POVO, se nao teremos que pagar com os nossos dentes, para atravessar a ponte!

MZ

Paula Araujo disse...

Talvez repensar a afectação de recursos!...

Anónimo disse...

Eu acho que este problema não se vai resolver se a estratégia continuar a ser a mesma. O que acontece é que uma carteira dupla custa no mercado entre 1800 a 2000 Mt. Ora para ter carteiras para 1.000.000 de alunos isto vai custar ao Estado cerca de 1.000.000.000,00 Mt. Existem no sistema cerca de 4 Milhões de alunos portanto esta soma deveria ser multiplicada por 4. O orçamento da Educação em 2009 será de cerca de 16.000.000.000,00 em 2009. Isto é para pagar salários, custear outras despesas e, quem sabe comprar carteiras. Ora assim fica difícil resolver a questão. A estratégia terá de ser encontrar soluções inovadoras e mais económicas(carteiras mais baratas) e quem sabe locais... É preciso lembrar que as carteiras têm também uma duração reduzida, ous seja mais ou menos 2 anos. O que complica ainda mais o problema...
Isto é o mesmo que se verifica com as construções escolares... Ai deveriam entrar os nossos engenheiros e pensadores... Enquanto as carteiras custarem o que custam... Nada feito!!!
Uma solução poderia ser entregar os dinheiro às escolas para que elas comprem carteiras (bancos, mesas) nas suas zonas de origem... Mas parece que isto ninguém quer fazer.
Temos que produzir muito, bem e mais barato!!!

M

Anónimo disse...

Neste blog vao rareando analises como as de M. Só fel e despeito.

A coisa fácil que M fez foi ir aos números do orçamento e tirar conclusões. Mz correu apenas afoitamente para os bolsos de Aires.

O nosso país merece mentes mais CRÍTICAS. Parabéns M.

Alfredo Langa

Anónimo disse...

E é no contexto de penúria extrema que o professor descreve na postagem que o Ministério teimosamente insiste na introdução do ensino bilingue à escala nacional nas zonas rurais (com possibilidade de opção para os pais entre o ensino monolingue e o bilingue!!!!!!!) e fala agora na formação superior dos professores primários!!!!!!!!!!
Como compreender tudo isso?
Será que o MEC faz contas à vida? Será que tem alguma lista de prioridades?

Reflectindo disse...

Claro que o M faz bem, mas o nosso amigo Alfredo Langa nunca nos traz os número embora me pareca conhecer bem.

Do tema WaBenzi em que estás a discutir esperei que me revelasse algumas coisas:

1. Como é possível que, embora todos nós saibamos que os nossos governantes têm salários magros, uma situacão geral da funcão pública em Mocambique, eles tenham uma fortuna que não correspondem nem dos salários deles, seus pais, avós e bisavós juntos? Não será que haja uma forma indirecta que faz subir os seus vencimentos duma forma exponencial?

2. Um outro ponto que precisa da ajuda das tuas contas, porque propões corte de orcamento para educacão e saúde para se alocar na agricultura, seria que nos dissesses do porque não banir-se o posto informal de Vice-Presidente, Secretários permanentes, administradores dos municípios, governadora da Cidade de Maputo (vivemos muitos anos sem sentirmos falta deste posto); certos ministérios e postos de vice-ministros, reduzirem-se as passeatas (governacões abertas); Será que realmente os custos destes não balançariam os sectores tradicionais como o da agricultura, educacão e educacão? Na tua última resposta correste logo para dizer nem que se banissem todos os ministérios... acho isto uma forma de negar o debate. Negar um debate não consiste em dizer apenas não ou manter-se em silêncio, mas desencaminhar temas é também uma das formas. Para recordar a muitos aqui, a residência do secretário permanente de Sofala custou ao estado cerca de 400 000 dólares americanos num só ano.

3. Lá entrámos no tema de sete milhões. Concordei contigo que a iniciativa em si é boa, mas discordei contigo que seja popular porque está realmente a desenvolver os distritos. Eu defendo que é popular porque o dinheiro serve em grande escala aos espertinhos locais. São os espertinhos em número muito ínfimos que adquiriram uns moinhos e que falam muito quando o governador ou o PR chega lá no distrito. E o grande problema é que os espertinhos não devolvem o dinheiro como foi concebida a iniciativa. Mas já vais para os distritos ainda não apresentas dados contrários que nos ajudem a perceber que os sete milhões estão servindo à maioria. Se o dinheiro é gratuito acho que há muitas formas de ser útil para a maioria da população.