20 dezembro 2008

Sobre a ordem banalmente ordenada (2)

Mais um pouquinho desta série.
No último número apresentei-vos um curto vídeo no qual podemos ver dois aparelhos disciplinadores.
Regra geral a nossa concepção de ordem aponta para mecanismos disciplinadores externos: semáforos, placas de aviso, prisões, etc.
Todavia - permitam-me o uso de um truísmo -, a ordem está dentro de nós e nas palavras que usamos. Somos, regra geral, produtores permanentes de ordem e de ordens, mesmo quando nos apresentamos disfarçados de críticos.
(continua)

1 comentário:

Anónimo disse...

Tem toda a razão... a ordem (ou melhor, as ordens) são transversais à nossa própria essência e existência!

Um abraço,
João Areosa