18 dezembro 2007

Intelec Holding

O selo Made in Mozambique do Ministério da Indústria e Comércio foi atribuído à Intelec Holding, empresa na qual o presidente da República, Armando Guebuza, é sócio, empresa que - recorde-se - subscreveu cinco por centro das acções da Vodacon, segundo o semanário "savana" de Março deste ano.

6 comentários:

Bayano Valy disse...

Para quê comentar? A notícia é auto-evidente que falam lindamente por si.

Júlio Mutisse disse...

Valy,

Eu tenho dúvidas nesta coisa de "made in mozambique" que derivam do desconhecimento que tenho dos critérios (se é que alguns) para a atribuição de tal selo.

Porém, me pergunto (se até um clube quase anónimo para a maioria de nós recebeu o selo) porque o destaque dado à intelec holding? Porquê para si, Valy, não vale a pena comentar?

A Intelec não é uma empresa moçambicana? Não devia receber o selo? Ou o facto de ter o cidadão Armando Guebuza como sócio a desqualifica?

Gostaria, com sinceridade que me respondessem. Talvez hajam critérios (que sinceramente desconheço) que desqualificam a Intelec.

Mutisse

Anónimo disse...

Estou ansioso por conhecer a resposta de Bayano e de Carlos Serra à pergunta de Júlio. Porquê o destaque à Intelec a Porquê não vale a pena comentar?

Eu excluo, à partida, que os dois intelectuais estejam a tentar demonizar Guebuza.

Obed L. Khan

Anónimo disse...

Separemos as águas:
 O Grupo Intelec é participado por uma élite politica nacional, e aposta em áreas estratégicas para o desenvolvimento do país, como energia, telecomunicações, informática, Banca, consultoria diversa, etc. Estas empresas, em regra, reúnem todas as condições para acesso ao “Made in Mozambique”.
________
 Os comentários menos abonatórios que frequentemente se fazem a grupos empresariais participados por certas élites políticas, não põem em causa a qualidade empresarial dos empreendimentos, mas sim, fundamentalmente, o facto de, frequentes vezes, essas élites políticas utilizarem informação estratégica restrita/ confidencial, em proveito dos grupos empresariais onde detêm interesses económicos, ou seja: quando, abertamente, ignoram as regras da economia de mercado e entram nos “territórios” do tráfico de influências, que leva á concorrência desleal, prejudicando outros empresários nacionais e “desaguam” no chamado enriquecimento sem justa causa.
 Se analisarmos com isenção, sem ingenuidade nem ressentimentos, algumas empresas da nossa praça, concluiremos que “foram criadas à medida”, para executarem determinado projecto, envolvendo ilustres figuras políticas. Exemplo ligado à Intelec: a Electrosul, Lda x Projecto de Electrificação rural.
 No meu entender, precisamos de muitos grupos empresariais, envolvendo élites intelectuais, políticas, económicas, etc., capazes de inovar, criar empresas de excelência, competir interna e internacionalmente - desde que capazes de realizar tudo isto, com ética, dentro das regras de jogo da economia de mercado em que dizemos viver.
Abraço,
Florêncio

Nelson disse...

Nice views...me ajudou esse seu comentário....

Anónimo disse...

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